Alguns devem estar se perguntando: porque um assunto desses será abordado em um blog de RPG?
A reposta é bem simples: as regras de RPG nada mais são do que formas de observar o que acontece na realidade e tentar usar esses parâmetros para estimar o que aconteceria em um ambiente fantástico.
Como não podemos viver em planetas com gravidade alterada, nem criar fogo apenas com o pensamento, só nos resta observar a realidade e tentar ver o que ocorreria caso nossa física fosse alterada e esses eventos fossem reais. Que implicações eles teriam?
A pergunta que fica agora é: O D&D é um bom sistema para simular a realidade, ou é apenas um conjunto de regras mal concebidas? Hoje essa é uma questão em voga, uma vez que com as novas regras do D&D 4, muitos tem se perguntado se as regras do 3.5 não eram mais completas (apesar de mais complexas).
Naturalmente a resposta é sim. O D&D 3.5 teve anos para desenvolver suas regras e conseqüentemente de fechar várias lacunas, e justamente por ser um modelo que tentava se aproximar mais de uma "realidade fantastica" ganhava com isso várias camadas de complexidade.
Apenas para citar um exemplo vamos considerar o deslocamento do D&D com o deslocamento de um outro conjunto de regras, o GURPS.
No D&D você se desloca um numero de quadrados ditados por sua raça. Não importa se você é um humano gordo ou magro, baixo ou alto. Se você é um humano, ande 6 quadrados.
No GURPS, um modelo mais completo (e por conseqüência mais complexo) seu deslocamento é uma formula matemática que se baseia em seus atributos, além do esquema de vantagens e desvantagens poder influenciar no mesmo. Um personagem obeso não se desloca como um personagem normal.
As novas regras do D&D (4) não primaram por criar uma simulação ou um modelo (mesmo que fraco) da uma realidade fantástica. Eles criaram um conjunto de regras de tabuleiro. Nada mais.
Eu não gosto de GURPS. É um jogo realista demais com evolução lenta e pouco espaço para heroismo fantastico. Ao mesmo tempo tambem não gosto das novas regras do D&D 4. Me sinto jogando um monopólio aonde devo comprar as pecinhas todo mês. E é exatamente aí que devemos olhar o problema: o que eu realmente desejo?
A essa altura os fãs de GURPS estão dando o meu nome pro Illuminati, enquanto os fãs de D&D 4 querem me enviar pra ultima camada do abismo, mas isso não vai mudar as fraquezas de ambos os sistemas. O Gurps tem uma ótima montagem de personagens, mas suas regras durante o jogo são tão realistas que impedem que o jogo tenha fluidez, ao mesmo tempo que no D&D 4 a montagem dos personagens é muito fraca, e suas regras no jogo são tão simplórias que chegam a ser pobres.
Eu continuo com o meu bom e velho 3.5, que combina uma excelente variedade para a criação de personagens, e boas regras para o decorrer do jogo.
A reposta é bem simples: as regras de RPG nada mais são do que formas de observar o que acontece na realidade e tentar usar esses parâmetros para estimar o que aconteceria em um ambiente fantástico.
Como não podemos viver em planetas com gravidade alterada, nem criar fogo apenas com o pensamento, só nos resta observar a realidade e tentar ver o que ocorreria caso nossa física fosse alterada e esses eventos fossem reais. Que implicações eles teriam?
A pergunta que fica agora é: O D&D é um bom sistema para simular a realidade, ou é apenas um conjunto de regras mal concebidas? Hoje essa é uma questão em voga, uma vez que com as novas regras do D&D 4, muitos tem se perguntado se as regras do 3.5 não eram mais completas (apesar de mais complexas).
Naturalmente a resposta é sim. O D&D 3.5 teve anos para desenvolver suas regras e conseqüentemente de fechar várias lacunas, e justamente por ser um modelo que tentava se aproximar mais de uma "realidade fantastica" ganhava com isso várias camadas de complexidade.
Apenas para citar um exemplo vamos considerar o deslocamento do D&D com o deslocamento de um outro conjunto de regras, o GURPS.
No D&D você se desloca um numero de quadrados ditados por sua raça. Não importa se você é um humano gordo ou magro, baixo ou alto. Se você é um humano, ande 6 quadrados.
No GURPS, um modelo mais completo (e por conseqüência mais complexo) seu deslocamento é uma formula matemática que se baseia em seus atributos, além do esquema de vantagens e desvantagens poder influenciar no mesmo. Um personagem obeso não se desloca como um personagem normal.
As novas regras do D&D (4) não primaram por criar uma simulação ou um modelo (mesmo que fraco) da uma realidade fantástica. Eles criaram um conjunto de regras de tabuleiro. Nada mais.
Eu não gosto de GURPS. É um jogo realista demais com evolução lenta e pouco espaço para heroismo fantastico. Ao mesmo tempo tambem não gosto das novas regras do D&D 4. Me sinto jogando um monopólio aonde devo comprar as pecinhas todo mês. E é exatamente aí que devemos olhar o problema: o que eu realmente desejo?
A essa altura os fãs de GURPS estão dando o meu nome pro Illuminati, enquanto os fãs de D&D 4 querem me enviar pra ultima camada do abismo, mas isso não vai mudar as fraquezas de ambos os sistemas. O Gurps tem uma ótima montagem de personagens, mas suas regras durante o jogo são tão realistas que impedem que o jogo tenha fluidez, ao mesmo tempo que no D&D 4 a montagem dos personagens é muito fraca, e suas regras no jogo são tão simplórias que chegam a ser pobres.
Eu continuo com o meu bom e velho 3.5, que combina uma excelente variedade para a criação de personagens, e boas regras para o decorrer do jogo.
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Bem interessante. Por isso que adicionei certas regras para dar um pouco mais de realismo, tal como, dano em armaduras e/ou escudos, pontos de ação e pontos de sanidade! Abraços
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